sábado, 25 de agosto de 2012

Você tem medo do desconhecido?


"Não há despertar sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão". (Carl Jung)

No fundo de suas mensagens, tanto Jesus Cristo, Buda, quanto Sigmund Freud, Carl Gustav Jung ou Albert Einstein, entre outros, quiseram dizer a mesma coisa, ou seja, que ninguém se torna consciente, iluminado, sem ter passado pelo caminho da escuridão e da dor.
Pode parecer masoquismo, mas somente superamos nossas crises pessoais se dominamos o medo de enfrentar o desconhecimento de si mesmo, que é o sentimento de insegurança representado pelo receio de visualizar com um melhor nível de lucidez, as origens de nosso sofrimento.

Quando enfrentamos as desagradáveis surpresas ou os desafios que a vida costuma oferecer, adquirimos uma firmeza interior que torna a nossa alma "calejada" para o enfrentamento de novas experiências. Chamamos a isso de capacidade de superar a dor pelo processo de autodescobrimento.
A experiência da dor, quando assimilada pelo processo de aprendizado natural ou de elaboração consciente através da psicoterapia de âmbito interdimensional, torna-nos pessoas mais humildes, menos orgulhosas e egoístas, propiciando, desta forma, uma abertura para o despertar de valores espirituais.

Nesta direção, o ego não precisa -e nem deve- ser anulado por valores que transcendem a realidade material, mas aceito como uma instância da personalidade que mantém o indivíduo ligado às necessidades de sobrevivência e de crescimento pessoal exigido pela dimensão terrena.
No entanto, uma vez controlado os excessos do ego, que tanto sofrimento têm causado ao homem em forma de desequilíbrio bio-psíquico-espiritual, o indivíduo passa a perceber uma outra realidade dimensional associada a sua legítima e intransferível identidade: a espiritual.

Portanto, ter medo do desconhecido é ter medo daquilo que não conhecemos em nós mesmos e no outrem, pois a natureza humana é a mesma em qualquer lugar do planeta Terra. Como desconhecemos a natureza humana, adquirimos medos que se estruturam psiquicamente durante as muitas vidas do espírito imortal. Medos que resultam em patologias do corpo e da alma em perfeita sintonia com experiências do passado.
Vínculos com o pretérito, que devido à nossa falta de discernimento, provoca-nos níveis de sofrimento vida após vida, até percebermos que a experiência da dor tem um profundo significado para o despertar de consciência.
Despertar de consciência que não ocorre sem antes passarmos pelo processo de aprendizado no palco da vida, onde o ego costuma exibir-se como ator que não encontra concorrência no cenário da reencarnações...
Palco ou cenário onde deixar a vida passar sem o envolvimento relacionado a possíveis descobertas, torna-se mais cômodo do que partir para o enfrentamento de medos cujas verdades podem assustar pelo fato de pertencerem ao âmbito do desconhecido.

O despertar de consciência, portanto, nos tira do marasmo das acomodações que construímos com o passar das vivências no corpo físico. Situação que desencadeia uma série de inéditas experiências ligadas à nossa natureza de permanente vínculo interdimensional.
Apesar de sermos seres dotados de excepcional capacidade de evolução, aprendemos a não ter medo do escuro de nossas limitações, quando acordamos para a claridade de consciências reveladas à imagem do Criador.

Há muitos anos tentamos compreender a mensagem de Mahatma Gandhi vinculada à anti-violência, ou a mensagem de Albert Einstein à necessidade de expandirmos a consciência. Na verdade, torna-se difícil a compreensão de que estas mensagens estejam simbióticamente envolvidas com as obras de Jesus Cristo, Buda, ou com os estudos de Sigmund Freud ou de Carl Gustav Jung.
Entretanto, a síntese destas mensagens revela um mesmo sentido para a existência humana: a cura do sofrimento através do despertar de consciência para as verdades que se encontram internalizadas em cada indivíduo dotado de inteligência e livre-arbítrio.
 
Flávio Bastos.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

autoconhecimento


Há um lugar místico em mim
Algo assim, bem escondido
Um planeta inexplorado
Um horizonte perdido
Me embrenhei na mata virgem
Como um nativo zumbi
Mergulhei fundo no oceano
Como um Jacques Cousteau parti
Explorador sem experiência
Marinheiro de primeira viagem
Embarquei de peito aberto
Levando só a coragem
Coragem pra enfrentar
Frente a frente eu comigo
Como se enfrenta um irmão
No exército inimigo
Coragem pra encarar
Frente a frente eu no espelho
Como se encontra um irmão
Que lhe nega um conselho


terça-feira, 7 de agosto de 2012

liberando memórias negativas


Em  Havaiano, Ho'o significa “causa”, e ponopono quer dizer “perfeição”, portanto Ho’oponopono significa “corrigir um erro” ou “tornar certo”.
Você pode através desse sistema se livrar das recordações que tocam repetidamente na sua mente (aquela cnversa mental interna incessante - principalmente depois de situações estressantes e desagradáveis) e encontrar a Paz.
Sem os pensamentos se repetindo, sem crenças limitadoras, sem condicionamentos, sem as lembranças dolorosas, um espaço vazio se abre dentro de você. O Ho’oponopono lhe permite soltar estas recordações dolorosas, que são a causa de tudo que é tipo de desequilíbrios e doenças. Na medida em que a memória é limpa, pensamentos de origem Divina e Inspiração ocupam o vazio dentro de você. A única coisa que devemos fazer é limpar; limpar todas as recordações, com quatro simples frases que abrangem tudo:
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.
Lembrem-se, um problema é uma memória repetindo uma experiência do passado. O Ho’oponopono é um apelo a Divindade para cancelar as memórias que estão se repetindo como problemas. O Dr. Len mantém essa frase em mente sempre; “A paz começa comigo”, é o que ele procura praticar embora ainda tropece vez ou outra.

Com o Ho’oponopono estamos assumindo a responsabilidade pelas memórias que compartilhamos com as outras pessoas. Pesquisas mostram que á todo momento existem 11 milhões de “bits” de informação em nossa volta, mas só percebemos 15 “bits”, e são em cima desses “bits” que julgamos as coisas! Portanto, não sabemos o que realmente está acontecendo. Então dizemos para a Divindade; “Se existe algo acontecendo em mim que me faça vivenciar as pessoas de determinada maneira, eu gostaria de liberar isso.” Largando de mão essa vontade de consertar as coisas, de mudar as pessoas, deixando Deus fazer, nós mudamos nosso mundo interior o que causa uma mudança também no mundo externo.
Ser 100% responsável é um caminho de pedras, por ser o intelecto tão insistente. Quando nos ocorre um problema o intelecto sempre busca alguém ou alguma coisa para culpar. Insistimos em procurar fora de nós a origem dos nossos problemas.

A kahuna* Morrnah Simeona, professora do Dr. Len, ensinava que; ”Estamos aqui somente para trazer Paz para nossa própria vida, e se trazemos a Paz para nossa vida tudo em nossa volta descobre seu próprio lugar, seu ritmo e Paz.”.
Esta é a essência do processo Ho’oponopono.
*”Kahuna” em Havaiano significa “guardião do segredo”