sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Você sabe o que é BIOENERGIA?

Bioenergia é a energia primordial de tudo o que existe. É, ao mesmo tempo, a pessoa que vive, o ato de viver e a própria vida. Ao longo da história do homem a Bioenergia vem recebendo diversos nomes: Qi (Medicina Chinesa), Ki (Medicina Japonesa), Prana (Medicina Ayurvedica), Luz Astral (Cabala), Mana (Kahuna), Energia Orgônica (Wilhelm Reich), Libido (Sigmund Freud)… Existe uma infinidade de formas de denominá-la, mas existe um consenso em relação ao que ela é, em linhas gerais: a energia que permeia absolutamente tudo que existe e que, quando condensada, forma a matéria. Einstein, ao demonstrar a substancial identidade entre energia e matéria e a possibilidade de transformar uma em outra, postulou: “matéria é energia em estado de condensação; energia é matéria em estado radiante”.
O Homem, de uma forma ou de outra, sempre teve consciência desta Energia, e vem interagindo com ela de diversas formas ao longo de milênios: representando-a artisticamente como uma auréola luminosa na cabeça dos anjos e santos, manipulando-as nos métodos de cura através das mãos (Reiki) ou em rituais religiosos como os benzimentos e a própria Eucaristia – através de preces, a hóstia católica assumiria a energia primordial do corpo de Cristo, ocorrendo o mesmo com o vinho santo no tocante a seu sangue. As medicinas milenares desenvolveram formas de interferir no funcionamento desta Energia através de ferramentas como a Acupuntura, o Do-In e o Shiatsu. Diversas escolas e filosofias orientais foram criadas com o objetivo de harmonizar e possibilitar a seus praticantes a absorção desta Energia para dentro de seus corpos, como por exemplo o Yoga, o Qi Gong e o Tai Chi Chuan.

Psicologia, Teosofia e Bioenergia
Na esfera psicológica, a Bioenergia foi amplamente estudada e desenvolvida por dois principais teóricos: Sigmund Freud, através da Teoria da Libido, e Wilhelm Reich, com sua Teoria do Orgônio. Freud desenvolveu todo o seu trabalho baseado na idéia de que as energias emocionais, quando reprimidas e em desarmonia, eram causadoras de doenças. Reich, por sua vez, chamou de Orgônio a energia primordial responsável pela matéria viva. Através de suas postulações sobre as Couraças Musculares (correspondentes físicos do bloqueio de energia psíquica) aproximou-se, talvez mais do que qualquer outro teórico ocidental, da noção oriental de adoecimento.
Ainda no século XIX, Helena Blavatsky se dedicou a estudar as leis inexplicáveis da natureza e o poder latente do ser humano, fundando a Sociedade Teosófica. Na mesma época, a Doutrina Espírita era codificada por Allan Kardec. Tanto Blavatsky quanto Kardec contribuíram muito para divulgar pelo mundo conhecimentos que, até então, eram privilégios de membros de ordens iniciáticas, sociedades secretas e grupos de ocultismo. A Teosofia, em especifico, divulgou muitos ensinamentos como o Yoga, os ensinamentos sobre os Chacras e, ainda, os Mantras e Mudras e seu poder no obtenção de determinados estados mentais.
Mais recentemente, a Bioenergia vem sendo estudada e comprovada pelos cientistas modernos. A Parapsicologia se dedica a estudar e analisar fenômenos como a telepatia (habilidade de adquirir informações sobre atividades, pensamentos ou sentimentos de outras pessoas sem o uso da comunicação verbal, corporal, de sinais ou a escrita) e a telecinese (capacidade de mover objetos através do poder da mente, voluntária ou involuntariamente), enquanto o avanço tecnológico possibilita o estudo e o desenvolvimento de ferramentas como a Kirliangrafia (fotografias nas quais aparece registrado o campo energético de um ser vivo, ao redor de seu corpo físico, comumente chamado de Aura). Hoje em dia já se sabe que a Bioenergia está intimamente relacionada à saúde física e mental dos seres vivos, e que qualquer enfermidade, antes de se manifestar no corpo físico do ser vivo, pode ser detectado através do fluxo bioenergético deste organismo. Restabelecer o fluxo bioenergético de um ser é, portanto, curá-lo de uma doença física que ele nunca terá. Mas qual é a fonte desta Bioenergia? De onde ela vem, e para onde vai?

A Bioenergia e nós
O Universo é feito de energia e existem várias manifestações desta: a energia térmica, a gravitacional, a mecânica e a eletromagnética, dentre outras. E também uma forma de Energia mais sutil, que permeia os seres vivos. Esta energia, na Medicina Chinesa, foi chamada de Qi; em seu aspecto mental e psicológico, o Qi se torna Shen. Quando condensado e materializado, se apresenta sob a forma de Xue (Sangue) e outras substâncias vitais. Mas tudo o que nos cerca possui energia: o ar que respiramos, a água que bebemos, os alimentos que consumimos. Captamos energia através da alimentação e da respiração, mas também somos capazes de captar energia através de pontos específicos do corpo, que na Medicina Ayurveda receberam o nome de Chacras. Também somos capazes de captar outras formas de energia, como a energia cósmica irradiada pelos planetas e estrelas, e também a energia existente em seres inanimados como pedras e cristais. Se existe energia em algum lugar, ela pode ser captada. E quando captada, depois de uma série de processos que a transformam e incorporam a ela determinadas qualidades correspondentes aos seres vivos, ela passa a ser chamada de Bioenergia.
Existe uma série de exercícios que permitem que a captação de energia e a subsequente transformação em Bioenergia sejam feitas. A maioria dos exercícios envolve apenas concentração, visualização e dedicação da atenção. As meditações guiadas são excelentes ferramentas Bioenergéticas, e quando bem conduzidas apresentam um resultado incrível. Outras técnicas trabalham a Bioenergia através de séries de exercícios que integram corpo e mente, como por exemplo o Qi Gong (Qi de “energia”, Gong de “movimentação”). Através dos vários níveis de Qi Gong o praticante desenvolve ferramentas para trabalhar e fazer circular a energia interna de seu corpo, a energia externa a ele e, ainda, pode desenvolver habilidades psíquicas.
A Terapia Floral também é uma excelente ferramenta para trabalhar a qualidade de nossa Bioenergia, uma vez que os florais conservam, em suas fórmulas, a Bioenergia e qualidades sutis das flores. Ajudam no restabelecimento da saúde emocional, auxiliando no andamento dos processos em sua aproximação psicomental. O pronunciamento de determinados Mantras também auxiliam no estabelecimento de determinados estados mentais-emocionais, pois as palavras, assim como tudo o que existe, também possuem energia. Os Mantras, assim, possuem determinadas energias sonoras que movimentam outras energias que envolvem quem o entoa, por mais que a pessoa em questão não entenda o significado das palavras que pronuncia: o fato de tantas pessoas terem repetido as mesmas palavras, por séculos e séculos, teria ocasionado uma “marca” no inconsciente coletivo, que é rapidamente seguido pela pessoa que o executa.
A idéia de Inconsciente Coletivo, proposta pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, é a principal postulação da Psicologia Analítica. Esta camada da psique humana é a mais profunda de todas, e é formada por traços inerentes à espécie humana e que são herdados por todos os homens. Esta memória ancestral é formada basicamente de imagens, chamadas de “arquétipos”, com significados e influências muito grandes sobre todos nós. A própria idéia de memória ancestral já traz à tona a idéia da Bioenergia – se tudo tem uma energia, a espécie humana tem uma energia própria, com vibração e características próprias. A idéia de um Inconsciente Coletivo (em outras palavras, Bioenergia Coletiva) vai de acordo com toda a idéia filosófica oriental de autodesenvolvimento (ou “iluminação”, de acordo com as correntes Budistas), que prega o esforço constante e consciente para que a dualidade seja extinta, para que entremos em harmonia com os outros seres humanos e que nos enxerguemos como o que somos de verdade: não seres humanos tendo experiência energéticas, mas como seres energéticos tendo experiências humanas.
Nós somos energia pura.
fonte: Flávia Melissa.

domingo, 30 de junho de 2013

O égo nosso de cada dia.

Quem é esse que se irrita, quem é esse que perde a paciência, quem é esse que pensa que tem razão, quem é esse que tem opiniões, quem é esse que não consegue se calar? - Esse que vocês podem identificar, é nosso maior inimigo.
Então esse grande mal que está dentro de nós e que frequentemente derrota os homens, é ele mesmo, o “eu”, o ego, o amor a si mesmo. Por isso devemos buscar o autoconhecimento, pois estudar a si mesmo é esquecer-se de si mesmo, esquecer de si mesmo é ser iluminado por todas as coisas. Então, enquanto nós temos um “eu mesmo” dentro de nós, ele nos atrapalha demais, por que esse “eu”, esse ego, é ele quem se ofende com o que os outros fazem, é ele quem quer impor sua opinião, é ele quem pensa que sabe o que é o certo e que pensa que os outros estão errados.
Os que mais causam mal à humanidade são os que têm certeza que estão certos. Eles estão dispostos a qualquer coisa para provar isto.
A convicção do “eu”, “meu eu”, “meu ego”. Meu ego se ofende, se irrita quando não concordam com ele. Meu ego quer impor sua opinião, meu ego quer que os outros se dobrem ao que eu penso. E não há medida no esforço e na violência que as pessoas estão dispostas a empregar para isso.
E essa é a história da nossa humanidade, história das ditaduras. Nós sabemos o que é o melhor, nós sabemos o que está certo. E não importa se são ditaduras de direita ou de esquerda. O mal, os horrores continuam, são os mesmos, porque tem certeza que tem razão. Então se têm razão, podem impor sua opinião, e todas as revoluções acabam dando no mesmo, donos de poder que não o largam.
Cada um de nós deve, quando pensa que tem razão, fazer um exame, olhar para dentro de si e perguntar – “Quem é esse que pensa que tem razão, quem é esse que está disposto a discutir, que é esse que se ofendeu, quem é esse que está irritado, quem é”?
Daí vocês irão olhar dentro de si e verão a pior parte de si, cheia de vaidade, cheia de orgulho e disposto a destruir o mundo em prol de si mesmos.

Monge Genshô 

sábado, 15 de junho de 2013

É possível nunca ser magoado?

"Porque as consequências de ser ferido são: construir um muro em torno de si e o afastamento de nossas relações uns com os outros para não se machucar mais. E nisto existe o medo, um gradual isolamento. Agora, nós estamos perguntando, se é possível, não só estar livre das feridas do passado, mas também, nunca se machucar novamente, não por insensibilidade, pela indiferença, pela total desconsideração de todas as relações, mas sim, questionar o porque e o que está sendo ferido."

terça-feira, 11 de junho de 2013

em tempos de tanta promiscuidade...

...um convite à reflexão:


Preste atenção a quem você compartilha sua energia íntima. A intimidade, a este nível, entrelaça sua energia com a energia da outra pessoa.
Essas conexões poderosas, independentemente de quão insignificante você acha que elas sejam, deixam detritos espirituais, particularmente nas pessoas que não praticam qualquer tipo de limpeza física, emocional ou de outra forma...
Quanto mais você interagir intimamente com alguém, mais profunda será sua ligação e mais suas auras se entrelaçarão. Imagine a aura confusa de alguém que dorme com várias pessoas e absorve estas múltiplas energias? O que elas podem não perceber é que há energias que conseguem repelir a energia positiva e atrair, assim, energia negativa em sua vida. Eu sempre digo, nunca dormir com alguém que você não gostaria de ser.

- Sandra Beck, terapeuta.

sábado, 20 de abril de 2013

Pra quem está solteiro


Estar solteiro é uma oportunidade de aprender a lidar com você mesmo, aprender a identificar suas preferências, seus limites, suas fraquezas e, principalmente, preencher o vazio interno. Assim, é possível libertar-se do apego e da dependência de um parceiro. Um relacionamento nessa vibração se concretiza pelo medo da perda, gerando necessidade de controle, ciúmes e situações de... abuso. Portanto, assuma o compromisso de amor com você mesmo, aprofunde-se nesse relacionamento interno. Aprenda a viver a paixão, o amor, as brigas e desentendimentos de você com você mesmo. Aprenda a lidar com o orgulho, com a solidão e a rejeição. Dessa maneira, estará preparado para viver de maneira saudável seus relacionamentos afetivos com o outro.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Despertando o verdadeiro coração da bravura.


Parte 1: O Caminho do Guerreiro
Se tornar um guerreiro e encarar a si mesmo é uma questão de honestidade mais do que auto-condenação. Olhando a si mesmo, você pode descobrir que tem sido um bom menino ou uma boa menina, e pode se sentir péssimo a respeito de si mesmo. Sua existência pode parecer penosa, completamente apagada, como o Buraco Negro de Calcutá. Ou talvez você veja algo bom sobre si mesmo. A idéia é simplesmente encarar os fatos. A honestidade tem um papel muito importante. Apenas veja a verdade simples e direta sobre você mesmo. Quando você começa a ser honesto consigo mesmo, você desenvolve uma genuína intuição sobre a verdade. Isso não significa necessariamente se diminuir. Descubra simplesmente o que está lá, simplemente veja, e então pare! Então, primeiro, olha para si mesmo, mas não se condene. É importante estar focado nos fatos, presente. Apenas olhe, e quando você ver a situação na sua plenitude, então você começa a ser o guerreiro.
Capítulo 1: Encarando a Si Mesmo
Nosso assunto é o guerreiro. Qualquer um que esteja interessado em ouvir a verdade, que no Budismo chamamos de dharma; qualquer um interessado em encontrar a si mesmo; e qualquer um interessado em praticar meditação é basicamente um guerreiro. Muitas abordagens em relação à espiritualidade e à vida em geral são influenciadas pela covardia. Se você tem medo de ver a si mesmo, pode usar a espiritualidade ou a religião como uma maneira de olhar a si mesmo sem ver nada de si mesmo. Quando as pessoas tem vergonha de si mesmas, não há destemor envolvido. Entretanto, se alguém tiver vontade de olhar a si mesmo, quiser explorar e praticar consciência aqui mesmo, então é um guerreiro.
“Guerreiro” aqui é uma tradução da palavra Tibetana “pawo”. Pa significa “bravo”, e wo a transforma em “a pessoa que é brava”. A tradição de guerreiros que estamos falando aqui é uma tradução de bravura. Você pode ter uma idéia sobre um guerreiro como alguém que incita a guerra. Mas nesse caso, não estamos falando de guerreiros como aqueles que vão pra guerra. A guerra aqui se refere à bravura e destemores fundamentais.
A bravura é baseada na superação da covardia e de nosso senso de ser machucados. Se nos sentimos fundamentalmente feridos, podemos ter medo que alguém possa colocar pontos em nós para curar as feridas. Ou talvez já tenhamos os pontos, mas não queremos que ninguém os tire de nós. A abordagem do guerreiro é encarar todas essas situações de medo e covardia. O objetivo geral da guerra é não ter medo. Mas o fundo da guerra é o próprio medo. Para ser destemido, primeiro temos que encontrar onde o medo está.
O medo é o nervosismo, o medo é a ansiedade, o medo é o senso de inadequação, um sentimento que não somos capazes de lidar com os desafios da vida diária. Sentimos que a vida é opressiva. As pessoas podem usar tranquilizantes ou yoga para suprimir seus medos: tentam flutuar sobre a vida. Elas podem fazer intervalos ocasionais para ir ao Starbucks ou ao shopping. Temos todos os tipos de truques e mecanismos que usamos para que podemos experimentar o destemor simplesmente tirando nossas mentes do nosso medo.
De onde vem o medo? Vem do nosso espanto ou desorientacão mais básico. De onde vem o espanto mais básico? Vem da incapacidade de harmonizar e sincronizar a mente e o corpo. Na pratica sentada da meditação, se você se posicional mal no assento, será incapaz de sincronizar corpo e mente. Você não tem uma percepção do seu lugar ou da sua postura. Isso se aplica ao resto da vida também. Quando você não se sente fundamentado ou adequadamente fixado no seu mundo, voc&e não pode se conectar com sua experiência ou à do resto do mundo.
Então o problema começa de uma maneira muito básica. Quando o corpo e a mente não estão sincronizados, você se sente como uma caricatura de si mesmo, quando como um idiota ou palhaço primordial. Nessa situação, é muito difícil se relacionar com o resto do mundo.
Essa é uma versão simplificada do que é conhecido como a mentalidade do sol-se-pondo: ter perdido completamente o caminho da harmonia de ser humano. A idéia do sol poente é que o sol já está se pondo no seu mundo, e você não pode ir além da escuridão. Você sente que só existe miséria, nuvens, a masmorra, vida na sarjeta. Para compensar por isso, você pode ir a um calabouço muito escuro com péssima luz, onde você se embebeda. Isso é chamado de um clube. Voc&e dança como um macaco bêbado que se esqueceu das bananas e de sua casa na floresta há muito tempo. Então se diverte com cerveja barata enquanto balança seu rabo. Não há nada com a dança per se, mas neste caso é uma forma de fugir ou de evitar o medo. É muito triste. É o sol se pondo. É um beco sem saída.
Em contrasto com isso, o Grande Sol do Leste é o sol que está plenamente nascendo em sua vida. É o sol da consciência, o sol da dignidade humana. É Grande porque representa a ascensão e as qualidades da abertura e da suavidade. Você tem um sentido austero da sua postura e lugar no seu mundo, que nós chamamos ter boa cabeça e pescoço. Está no Leste porque você tem um sorriso em seu rosto. O Leste é o conceito do nascente. Quando você olhar pra fora na primeira hora da manhã, você vê a luz vinda do Leste, mesmo antes que o sol apareça. Então o Leste é o sorriso que você tem quando acorda. O sol está para nascer. O ar fresco está chegando com o nascer. Por isso o sol está no Leste e é Grande.
Aqui, o sol é um sol completamente maduro, o sol que você vê no céu pelas 10 da manhã. É o oposto da imagem do macaco bêbando dançando à meia-noite na luz de lâmpadas elétricas. O contrasto é a visão estupenda e absolutamente extraordinária do Grande Sol do Leste que é austero e consciente, fresco e preciso.
Podemos ir mais a fundo nos detalhes mais tarde, mas primeiro deveríamos discutir a compreensão fundamental do medo e do destemor. Um dos principais obstáculos ao destemor são os padrões habituais que nos permitir nós nos frustarmos. Ordinariamente, não nos permitimos experimentar a nós mesmos plenamente. Digo, temos medo de nos encararmos. Experimentar o âmago mais interior de nossa existência é constrangedor para muitas pessoas. Várias pessoas tentam encontrar um caminho espiritual onde não tenham que encarar a si mesmas mas onde possa ainda assim libertarem – libertarem-se de si mesmas, na verdade. Na verdade, isso é impossível.

Part One: The Way of the Warrior
Por Chögyam Trungpa




terça-feira, 16 de abril de 2013

como sei se é a razão ou coração?



 Acredito que todos nós, independentemente da religião ou crença, concordamos que a vida é uma grande escola e que nosso maior objetivo aqui é nos desenvolvermos e aprendermos. E para estarmos vivos, nesta realidade tridimensional, nós, que somos seres de pura luz e energia, precisamos de um corpo que nos permita experimentar tudo o que esta realidade nos oferece. O processo é longo, por vezes demorado, e muito complexo – o que faz com que nosso tempo por aqui seja extremamente valioso, uma vez que os 80 ou 90 anos que teremos em média de vida, se tudo der certo, seja bastante curto. Este corpinho é nosso passaporte para esta experiência, veículo de nossa alma imortal. Se ele parar de funcionar é game over, começa tudo do zero, motivo pelo qual a sobrevivência deste corpo é a coisa mais importante que existe. E, então, a Criação, em sua infinita sabedoria, dotou este corpinho lindo de um instrumento de navegação incrível, um verdadeiro software, que garante a sobrevivência do hardware: a mente física. Se ainda fôssemos homens da caverna, a mente seria extremamente útil ao se ocupar com itens de fábrica nas questões da sobrevivência: procurar alimento, se proteger das intempéries do tempo, fugir de predadores naturais, guerrear com inimigos ameaçadores. Mas nós não vivemos mais em cavernas, e a mente, que não sabe fazer mais nada a não ser pensar e se proteger de todos os riscos, este software incrível continua rodando em nossos sistemas. E, como não sabe fazer mais nada, fica constantemente nos alertando de todos os perigos existentes – e mudança, correr riscos e sair da zona de conforto são interpretados como predadores naturais. São estas possibilidades que podem nos aniquilar. É como se ela pensasse, “você vem funcionando como vem funcionando e até hoje isso deu certo – você está vivo, não está? Então, para que agir diferente? Isso é um perigo – continue sendo quem sempre foi, não vá tentar algo diferente, não vá se arriscar!”. Para ela, não importa a sua felicidade. Para ela, não importa o seu presente, contanto que você se mantenha respirando. Para ela, importa viver no tempo: passado e futuro. O que você fez de besteira no passado, como aprender com estes erros para não repeti-los no futuro e correr riscos de deixar de respirar. Para a mente não importa os desejos do seu coração – este também, outro software de navegação, mas que se orienta no presente. É ele quem te diz onde você está agora, e se isso é bom ou ruim. Enquanto a mente se preocupa com o tempo (ontem, amanha), o coração se ocupa da eternidade. ៚Na grande maioria das vezes, quando me perguntam o que é o coração e o que é a mente, eu respondo: “O que você quer?”. E a pessoa começa a dizer que não sabe, e que… E aí eu a interrompo e pergunto novamente: “O que você quer?”. E a pessoa continua dizendo que até acha que sabe, mas é que… E então, novamente: “O que você quer?”. E a pessoa, finalmente, responde o que quer. Não o que a mente diz que é seguro, ou lógico, ou de bom senso. Simplesmente o que ela quer. O que faz seu coração vibrar, por mais que seja ilógico, irracional e absurdamente perigoso. Seu coração sempre sabe o que quer, mas sua mente não permite que ele seja ouvido, porque é trabalho dela examinar absolutamente todas as possibilidades de todas as situações com as quais você se depara – pobre mente, ela não sabe fazer outra coisa! E seu coração: ele só sabe pulsar. Ele te diz o que quer, o tempo todo. Você só precisa silenciar sua mente, que vai ouvir sua voz. Ou como diz o amado mestre OSHO : “Deste impasse você não vai conseguir sair valendo-se de fórmulas, pesando os prós e os contras, ou tentando resolvê-lo de alguma outra forma com a sua mente. Melhor seguir o seu coração, se lhe for possível ter acesso a ele. Se não tiver, simplesmente salte — o seu coração começará a bater tão depressa que não haverá engano a respeito de onde ele está!”.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve!


Na obra "Alice no país das maravilhas", Alice cai. Ela está atrás de um coelho e cai em um mundo desconhecido (na verdade, a menina cai dentro de si mesma). Entre os inúmeros personagens da obra, temos um coelho que está sempre atrasado, correndo para lá e para cá com o relógio na mão e o outro é um gato do qual somente aparece o sorriso, ficando visíveis os dentes e às vezes, o rabo.
Há uma cena que quero comentar: o encontro de Alice com o gato. Na cena, Alice está perdida, e de repente, vê no alto da árvore o gato. Ela olha para ele lá em cima e diz assim:


Alice:"Você pode me ajudar?"
Gato: "Sim, pois não."
Alice:"Para onde vai essa estrada?"
Gato:"Para onde você quer ir?"
Alice:"Eu não sei, estou perdida."
Gato: "Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve."


      Quantas pessoas se encontram assim? Perdidas? Se você não sabe onde está, assim como Alice, como saberá para onde vai? Se qualquer caminho serve para você, então, quem está no controle do barco de sua vida? O acaso ou você? Se sua vida está um verdadeiro "deixa a vida me levar vida leva eu", está na hora de você parar e pensar se realmente é isso que quer para sua vida. Onde você está? Para onde quer ir? E talvez a principal de todas as perguntas: Quem é você?
O ponto inicial de qualquer jornada ou viagem, se inicia sabendo onde se está. Senão, poderá querer chegar à China e acabará indo para a Grécia. Nada a ver, não é mesmo? E quantas pessoas chegam ao seu destino e percebem que não era para estar na Grécia e sim na China? E percebem que perderam um tempão, rumo ao lugar que nada tem a ver com os seus sonhos, metas e objetivos?
Usei várias metáforas acima para ilustrar que a melhor, senão a única forma de atingir o que você quer e ser feliz de verdade, é o autoconhecimento.


Não existe outro caminho. E esse caminho é IN e não OUT.

sábado, 25 de agosto de 2012

Você tem medo do desconhecido?


"Não há despertar sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão". (Carl Jung)

No fundo de suas mensagens, tanto Jesus Cristo, Buda, quanto Sigmund Freud, Carl Gustav Jung ou Albert Einstein, entre outros, quiseram dizer a mesma coisa, ou seja, que ninguém se torna consciente, iluminado, sem ter passado pelo caminho da escuridão e da dor.
Pode parecer masoquismo, mas somente superamos nossas crises pessoais se dominamos o medo de enfrentar o desconhecimento de si mesmo, que é o sentimento de insegurança representado pelo receio de visualizar com um melhor nível de lucidez, as origens de nosso sofrimento.

Quando enfrentamos as desagradáveis surpresas ou os desafios que a vida costuma oferecer, adquirimos uma firmeza interior que torna a nossa alma "calejada" para o enfrentamento de novas experiências. Chamamos a isso de capacidade de superar a dor pelo processo de autodescobrimento.
A experiência da dor, quando assimilada pelo processo de aprendizado natural ou de elaboração consciente através da psicoterapia de âmbito interdimensional, torna-nos pessoas mais humildes, menos orgulhosas e egoístas, propiciando, desta forma, uma abertura para o despertar de valores espirituais.

Nesta direção, o ego não precisa -e nem deve- ser anulado por valores que transcendem a realidade material, mas aceito como uma instância da personalidade que mantém o indivíduo ligado às necessidades de sobrevivência e de crescimento pessoal exigido pela dimensão terrena.
No entanto, uma vez controlado os excessos do ego, que tanto sofrimento têm causado ao homem em forma de desequilíbrio bio-psíquico-espiritual, o indivíduo passa a perceber uma outra realidade dimensional associada a sua legítima e intransferível identidade: a espiritual.

Portanto, ter medo do desconhecido é ter medo daquilo que não conhecemos em nós mesmos e no outrem, pois a natureza humana é a mesma em qualquer lugar do planeta Terra. Como desconhecemos a natureza humana, adquirimos medos que se estruturam psiquicamente durante as muitas vidas do espírito imortal. Medos que resultam em patologias do corpo e da alma em perfeita sintonia com experiências do passado.
Vínculos com o pretérito, que devido à nossa falta de discernimento, provoca-nos níveis de sofrimento vida após vida, até percebermos que a experiência da dor tem um profundo significado para o despertar de consciência.
Despertar de consciência que não ocorre sem antes passarmos pelo processo de aprendizado no palco da vida, onde o ego costuma exibir-se como ator que não encontra concorrência no cenário da reencarnações...
Palco ou cenário onde deixar a vida passar sem o envolvimento relacionado a possíveis descobertas, torna-se mais cômodo do que partir para o enfrentamento de medos cujas verdades podem assustar pelo fato de pertencerem ao âmbito do desconhecido.

O despertar de consciência, portanto, nos tira do marasmo das acomodações que construímos com o passar das vivências no corpo físico. Situação que desencadeia uma série de inéditas experiências ligadas à nossa natureza de permanente vínculo interdimensional.
Apesar de sermos seres dotados de excepcional capacidade de evolução, aprendemos a não ter medo do escuro de nossas limitações, quando acordamos para a claridade de consciências reveladas à imagem do Criador.

Há muitos anos tentamos compreender a mensagem de Mahatma Gandhi vinculada à anti-violência, ou a mensagem de Albert Einstein à necessidade de expandirmos a consciência. Na verdade, torna-se difícil a compreensão de que estas mensagens estejam simbióticamente envolvidas com as obras de Jesus Cristo, Buda, ou com os estudos de Sigmund Freud ou de Carl Gustav Jung.
Entretanto, a síntese destas mensagens revela um mesmo sentido para a existência humana: a cura do sofrimento através do despertar de consciência para as verdades que se encontram internalizadas em cada indivíduo dotado de inteligência e livre-arbítrio.
 
Flávio Bastos.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

autoconhecimento


Há um lugar místico em mim
Algo assim, bem escondido
Um planeta inexplorado
Um horizonte perdido
Me embrenhei na mata virgem
Como um nativo zumbi
Mergulhei fundo no oceano
Como um Jacques Cousteau parti
Explorador sem experiência
Marinheiro de primeira viagem
Embarquei de peito aberto
Levando só a coragem
Coragem pra enfrentar
Frente a frente eu comigo
Como se enfrenta um irmão
No exército inimigo
Coragem pra encarar
Frente a frente eu no espelho
Como se encontra um irmão
Que lhe nega um conselho


terça-feira, 7 de agosto de 2012

liberando memórias negativas


Em  Havaiano, Ho'o significa “causa”, e ponopono quer dizer “perfeição”, portanto Ho’oponopono significa “corrigir um erro” ou “tornar certo”.
Você pode através desse sistema se livrar das recordações que tocam repetidamente na sua mente (aquela cnversa mental interna incessante - principalmente depois de situações estressantes e desagradáveis) e encontrar a Paz.
Sem os pensamentos se repetindo, sem crenças limitadoras, sem condicionamentos, sem as lembranças dolorosas, um espaço vazio se abre dentro de você. O Ho’oponopono lhe permite soltar estas recordações dolorosas, que são a causa de tudo que é tipo de desequilíbrios e doenças. Na medida em que a memória é limpa, pensamentos de origem Divina e Inspiração ocupam o vazio dentro de você. A única coisa que devemos fazer é limpar; limpar todas as recordações, com quatro simples frases que abrangem tudo:
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.
Lembrem-se, um problema é uma memória repetindo uma experiência do passado. O Ho’oponopono é um apelo a Divindade para cancelar as memórias que estão se repetindo como problemas. O Dr. Len mantém essa frase em mente sempre; “A paz começa comigo”, é o que ele procura praticar embora ainda tropece vez ou outra.

Com o Ho’oponopono estamos assumindo a responsabilidade pelas memórias que compartilhamos com as outras pessoas. Pesquisas mostram que á todo momento existem 11 milhões de “bits” de informação em nossa volta, mas só percebemos 15 “bits”, e são em cima desses “bits” que julgamos as coisas! Portanto, não sabemos o que realmente está acontecendo. Então dizemos para a Divindade; “Se existe algo acontecendo em mim que me faça vivenciar as pessoas de determinada maneira, eu gostaria de liberar isso.” Largando de mão essa vontade de consertar as coisas, de mudar as pessoas, deixando Deus fazer, nós mudamos nosso mundo interior o que causa uma mudança também no mundo externo.
Ser 100% responsável é um caminho de pedras, por ser o intelecto tão insistente. Quando nos ocorre um problema o intelecto sempre busca alguém ou alguma coisa para culpar. Insistimos em procurar fora de nós a origem dos nossos problemas.

A kahuna* Morrnah Simeona, professora do Dr. Len, ensinava que; ”Estamos aqui somente para trazer Paz para nossa própria vida, e se trazemos a Paz para nossa vida tudo em nossa volta descobre seu próprio lugar, seu ritmo e Paz.”.
Esta é a essência do processo Ho’oponopono.
*”Kahuna” em Havaiano significa “guardião do segredo”

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Auto-sabotagem

O nosso inconsciente compõe-se impressões internalizadas ao longo de toda a vida. Daí surgem os bloqueios, os traumas, as crenças limitantes e os medos. Dentre tantos fatores negativos que afloram desse nível, talvez o mais nocivo seja a autossabotagem. Essa força interior representa a incrível capacidade que temos em inventar desculpas para permanecer onde estamos. Dessa forma, nos convencemos de que é melhor que tudo fique como está porque “inconscientemente” não queremos sair da atual zona de conforto.
Todos nós temos medo de encarar os desafios que a mudança de paradigma exige. Assim, fazemos ou deixamos de fazer muitas coisas simplesmente para alimentar um processo de autossabotagem que justifica a necessidade de manter as coisas como são. E isso provoca estagnação, preguiça, procrastinação e pessimismo. Quando atinge um patamar elevado em nossa rotina gera um comodismo crônico que cria uma vida fútil, fracassada e sem perspectivas.
Quantas vezes adiamos aquele novo projeto por conta dos possíveis desafios que não queremos enfrentar?
Quando alguém nos apresenta algo novo que poderia ocasionar uma mudança substancial, o sabotador interno logo entra em ação e cria desculpas esfarrapadas como: “é bom, mas é muito caro.” Se for de graça, surge outro tipo de argumento argumento, como: “se fosse bom, não seria gratuito.”
A autossabotagem é uma força muito poderosa, engenhosamente elaborada pelo nosso inconsciente com a finalidade de fazer valer as "verdades" assimiladas ao longo de toda a vida. Ou seja: se estamos onde estamos é porque assimilamos esse estado de ser como nossa condição de vida. Então, toda possibilidade de mudança soa a nível inconsciente como algo estranho, portanto, perigoso. Nesse contexto entra o controlador interior, elaborando uma série de justificativas com a finalidade de eliminar o suposto perigo exterior ocasionado pela mudança e pelo novo. Assim, adiamos indefinidamente atitudes e ações que poderiam mudar os rumos de nossa vida, como: fazer um novo curso, praticar exercícios, mudar a alimentação, dormir melhor, deixar de fumar, praticar técnicas de aperfeiçoamento, mudar o pensamento e a emoção e tantas outras atitudes e ações que trariam um grande impacto positivo.
Muito bem! O sabotador existe dentro de nós e age sempre com a finalidade de preservar o que somos, em detrimento daquilo que desejamos ser. Mas, como isso quase sempre gera limitação, precisamos encontrar formas de burlar esse sistema interno de preservação do nosso estado atual de consciência. Como? Aceitando a mudança como aliada ao invés de uma inimiga, buscando superar o medo do novo, enfrentando o eu inferior de maneira direta e agressiva, agindo apesar do medo, da angústia e da dúvida inicial.
Muitas vezes, deixei de agir e me privei de experimentar a alegria da mudança e do novo pelo fato de ter dado ouvidos ao meu eu inferior. Isso porque não sabia que o pequeno eu dentro de mim agia geralmente em conformidade com as impressões gravadas por conta de experiências negativas do passado. Por outro lado, todas as vezes que agi rumo a uma mudança coerente e plausível, pude experimentar o êxtase da descoberta e do novo.
O auto-sabotador é o eu inferior, formado pela assimilação de experiências vividas, geralmente com ênfase no negativo. Portanto, pouco pode contribuir para o nosso crescimento que se estabelece sempre perante a ação e a mudança. Somente através da integração com o nosso Eu Superior, podemos crescer, superar e vencer. Isso se faz através da visão direcionada para o futuro, relegando o passado a um segundo plano.
A mudança de perspectiva que você quer e precisa, exige fé em si mesmo e na existência de algo superior que transcende o plano ordinário da vida. Desperte e permita a ação criadora dentro de você, alimentando o entusiasmo, a alegria e a esperança. Permita que o Grande Eu, alinhado ao Princípio Cósmico Criador governe sua vida. Mesmo que o medo do novo persista por um tempo, desafie-o através da atitude e da coragem.
Aceite a realidade de que há uma Inteligência Suprema, Onipresente e Onipotente permeando tudo à sua volta. Substitua o governo do eu interior, embasado no medo, pelo domínio do Eu Superior, alinhado ao Criador de todas as coisas. Através dessa concepção, você será capaz de aniquilar o sabotador interno e se tornará mais seguro de si, apto a provocar a mudança necessária para que a sua vida seja plena, próspera e feliz

quarta-feira, 20 de junho de 2012

você é o que pensa.


Os pensamentos têm grande poder. Eles são como sementes que você planta na mente. Quanto mais você mantém um pensamento, mais poder ele terá. Pensamentos positivos dão energia e força. Pensamentos negativos nos roubam poder e nos fazem sentir cansados. Somos positivos por natureza. Negatividade é resultado de um pensamento falho. Você pode mudar, se quiser. Você não pode controlar os outros e as situações, mas você pode controlar o que está acontecendo dentro de você. Leva tempo pra transformar esses padrões de pensamento. Seja paciente consigo. Comece com um pensamento: hoje!
BK Prashant.

mais amor, por favor.

Na sua vida, não tenha medo de ser fraco, já que a fraqueza representa capacidade de amar. Quando o outro, pelas mais diversas razões esperar pelo seu ódio, surpreenda-o com o seu amor.
- Pe. Fábio de Melo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

desejos

Estar disposto a sacrificar o que somos
por aquilo em que podemos nos transformar.
Isso é o que importa.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

minha amiga física quântica.

A Física Quântica nos mostra que o universo é pensante. Que os fótons que permeiam este imenso espaço vazio captam todos os nossos pensamentos como esponjas. Portanto tudo o que pensamos transita no ar que  nos envolve. Agora mesmo, feche os olhos e com os olhos da sua mente visualize um lago... Jogue um pequeno pedregulho e veja as ondulações que ocorrem... Viu? Então, dessa mesma maneira os fótons também reverberam, permanentemente, criando oscilações no universo. Essas oscilações chegam até nós, como que penetrando em nossas células nos influenciando de uma maneira poderosa. Somos todos atingidos pelos pensamentos de toda a humanidade.
Neste mundo de violência em que estamos vivendo, a maioria desses pensamentos são de medo, insegurança, angústica, tristeza... E isto vira uma bola de neve, em efeito dominó... sem fim...
É chegada a hora de mudarmos os hábitos antigos, de criarmos novos paradigmas que não sejam mais nefastos individualmente e em termos de coletividade.
Precisamos criar em nós, primeiramente dentro de nossos corações, as transformações que queremos ver no mundo lá fora. A cada pensamento negativo que você tiver, imediatamente cancele e repita uma frase de comando positiva que reponha a idéia contrária. Mas lembre-se sempre positiva como por exemplo: eu sou saudável, eu me sinto em paz e feliz, eu posso, etc.
Segundo a sabedoria dos povos antigos, quando um por cento da população de um local estiver sintonizado com uma mesma intenção, começará então o efeito que desejam. Precisamos agir juntos, para que juntos façamos a diferença para um mundo melhor. Um mundo onde poderemos viver com mais paz, mais harmonia, mais alegria, mais amor. Comece fazendo sua parte, comece participando, comece com a intenção forte de mudar a si mesmo. Comece também a fazer uma corrente influenciando seus familiares, seus amigos, as pessoas que trabalham com você. Lembre-se que pessoas em paz têm mais saúde e vivem melhor. Conscientize-se do seu poder interior de ser o diretor e ator do filme da sua própria vida. Elimine então o melodrama da sua vida e escreva um novo script baseado em paz, harmonia, alegria e amor!

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domingo, 10 de junho de 2012

perdoe a si mesmo.

Perdoar é aceitar que a coisas ruins podem - e de fato - acontecem na vida das pessoas, e que as pessoas mesmo quando amam, se machucam. Mas perdoar a si mesmo talvez seja um dos maiores desafios do ser humano, pois está relacionado com a capacidade de auto aceitação. Perdoar a si mesmo e não se culpar é entender que ninguém é perfeito. Todos nós erramos. Mas muitos passam anos envergonhados porque não se perdoam por seus erros. É preciso separar o erro que foi cometido daquilo que voce é. As pessoas próximas a você - provavelmente as de maior importância na sua vida - sabem quem você é. Você cometeu um erro, não é O ERRO. A culpa é a raiz de muitos sentimentos negativos e de sofrimento. A culpa paralisa e infelicita uma pessoa. Uma maneira de cultivar a culpa é estar sempre exigindo perfeição de si mesmo. Precisamos ficar livres do perfeccionismo, que é tão comum na cultura ocidental. Esse sentimento nos oprime.
Perdoar a si mesmo, é uma libertação e requer enfrentar os próprios medos, julgamentos, injustiças, limitações, olhar para a própria vida e lembrar de quantas vezes já errou e quantas vezes já acertou. Somos seres humanos, estamos em constante processo de aprendizagem e evolução. E nesse caminho acertamos e erramos, além disso os tempos mudam, os valores também. Perdoar a si mesmo significa rever crenças, valores, paradigmas, preconceitos . Por isso perdoar-se às vezes é tão difícil. Ficamos presos em nossa próprias armadilhas mentais e nos tornamos reféns psicológicos de nossa próprias regras, sendo que o único modo de se libertar é rever suas crenças. Isto é mudar. Por isso é tão importante aprender a perdoar-se. Para poder evoluir. É uma etapa importante compreender o que é o auto-aperfeiçoamento: assumir nossos erros, sem culpa, entendendo que todos nós, seres humanos, os cometemos.
Não se pode viver plenamente o presente e tampouco criar um futuro, estando preso ao passado.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

aceitação

Que eu tenha serenidade para aceitar com amor o que eu não posso mudar e força para mudar o que eu posso mudar. Eu não posso mudar o passado porque já é passado. Mas posso mudar minha atitude, minha compreensão. Posso mudar a maneira como me relaciono com os outros. Que eu tenha sensibilidade e sabedoria para saber a diferença entre o que eu posso e o que não posso mudar.

Swami Dayananda

domingo, 18 de março de 2012

só ele.

Só ele conheceu uma mulher corajosa que admitiu todos os medos, todas as neuroses, todas as inseguranças, toda a parte feia e real que todo mundo quer esconder com chapinhas, peitos falsos, bundas falsas, bebidas, poses, frases de efeito, saltos altos, maquiagem e risadas altas. Ninguém nunca me viu tão nua e transparente como ele. Só ele viu meu corpo de verdade, minha alma de verdade, meu prazer de verdade, minha ira que nem eu mesma conhecia e meu choro baixinho com medo de não ser bonita e inteligente, de não ser boa o suficiente. Só para ele eu me desmontei inteira porque eu sabia que ele me amaria mesmo eu sendo meio louca, desfigurada, intensa e verdadeira, como um quadro do Picasso... uma mulher com todos os defeitos e loucuras que só uma grande e verdadeira mulher tem.

sábado, 17 de março de 2012

doida ou santa?

A mulher livre, que não esconde que gosta muito de sexo, pode gerar insegurança e preconceito nos homens que ainda não se libertaram dos valores patriarcais. E aí fica a pergunta: o que os homens querem de nós, mulheres, em relação ao sexo? Não sei ao certo. Se formos comportadas, perdemos a 'vaga' para as mais despudoradas ou seremos eternas vítimas de traições. Se formos adeptas do sexo sem pudores, podemos ser taxadas de vagabundas e não sermos levadas à sério. Pasmem, mulheres, mas nos dias de hoje ainda existem homens que - surpreendentemente - separam as "pra namorar" das "pra transar". Sim. Sendo que a escolha de uma companheira deveria partir do seguinte princípio: caráter, personalidade, afinidades... Fazemos o que, então? Fingimos ser quem não somos e seguimos vivendo num eterno teatro, num eterno jogo? É melhor sermos doidas ou santas? Uma experiência vivida me faz pensar sobre isso. Mas conclusão mesmo, não chego à nenhuma.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

bioenergética



O eixo da Análise Bioenergética está calcado nos conceitos de saúde vibrante, grounding, respiração, carga e descarga de energia, movimento livre e espontâneo. Compreende a personalidade, a qualidade dos relacionamentos, os processos de pensamento e a sexualidade, em função dos processos energéticos. A abordagem tem como ponto de partida o trabalho corporal, buscando a integração entre corpo, mente e espírito.
A Análise Bioenergética foi criada a partir do trabalho de Wilhelm Reich. Reich foi um psicanalista, aluno de Freud, que depois desenvolveu os princípios da terapia corporal, desde a década de 1930. Ele começou a trabalhar diretamente com o corpo, com uma técnica que visava especificamente aprofundar e liberar a respiração, a fim de melhorar e intensificar a experiência emocional. Mais tarde, Alexander Lowen e John Pierrakos, alunos de Reich, ampliaram esse método transformando-o no que se conhece hoje como Análise Bioenergética. Juntos começaram a explorar possibilidades diferentes de trabalhos envolvendo o corpo no processo terapêutico. Buscando liberar as tensões, criaram as posturas em pé para promover vibrações, e desta descoberta nasceu o conceito de grounding.
Depois de algumas experiências, trabalhando consigo próprios e com pacientes, eles perceberam que era possível utilizar em conjunto o grounding, a respiração e as vibrações involuntárias, associadas ao som e aos toques sobre a musculatura tensa, para promover a ligação energética e emocional entre sentimentos do coração, sentimentos sexuais e a consciência. Partiam dos movimentos voluntários para despertar os involuntários e assim desencadear os sentimentos inconscientes enraizados na memória corporal.
A análise bioenergética foi desenvolvida, primeiramente, como um método para tratamento dos sintomas neuróticos (depressão-ansiedade) e para pessoas com problemas sexuais e de relacionamentos. O acesso à experiência corporal é de grande valia no tratamento de personalidades com disfunções pré-genitais (como organizações borderline e estruturas narcísicas) e também nas doenças psicossomáticas. Mas mesmo pessoas sem nenhuma queixa clínica poderão obter, com a análise bioenergética, uma maneira satisfatória para resolver momentos de crise pessoal, aprofundar o autoconhecimento ou liberar sua vivência em direção à alegria e à criatividade.
Os padrões corporais cronicamente rígidos, juntamente com as representações mentais, crenças e valores que sustentam esses padrões, constituem a estrutura de caráter, que influencia a autopercepção física, a auto-estima, a auto-imagem e o intercâmbio com o ambiente. O terapeuta bioenergético possui uma segunda linguagem, com o uso da terapia corporal, com a qual pode se comunicar com seu cliente. Esta segunda linguagem possibilita reviver as relações primárias do cliente e alcançar mais facilmente um nível mais profundo de experiência do que aquele obtido com a abordagem puramente verbal.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

yoga


Yoga é exatamente a viagem dos que, intoxicados de divertimento, acordados pelas abençoadas pancadas das vicissitudes, saudosos da ¨casa do Pai¨, já decisivamente convertidos, se tornaram aspirantes ao Eterno. Yoga é o caminho e o caminhar que conduzem a Deus. Yoguin é aquele que, tendo despertado visto a impermanência e a falência dos valores mundanos, seja cristã, hinduísta, budista, judeu, maometano, está a caminho, pagando o preço dos desafios, das fadigas, das quedas, de todos os sacrifícios, mas sempre avançando sempre querendo chegar.
Professor Hermógenes

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

discernimento.



Não se deixe encantar pelas aparências. Cultive o sentido da pesquisa da verdade.
Quem é mais feliz: um administrador corrupto, nadando em dinheiro, fuçando o impuro prazer que o dinheiro compra, ou o homem sábio que, em sua humildade, firme na rocha de sua fé, tendo alcançado o tesouro da renúncia, no silêncio e na solidão, sem precisar de nada nem ninguém, se entrega à delícia suprema de encontrar-se com o Verdadeiro Deus, que mora em seu coração?

Não se deixe iludir.

repito de novo. quer?



Eu já disse, mas vou repetir:
Não se represa um rio, não se engana a natureza.
Faça a represa que quiser, pois o rio cedo ou tarde vai arranjar um jeito de rasgar a terra. Abrir um caminho e voltar a correr em seu leito de origem.

- M. Falabella.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

retidão

Dentro do caminho por mim escolhido, "arjanam" (retidão) se faz essencial em cada atitude.
Sadhana é o caminho da prática e a retidão nesse caminho sustenta a própria prática fazendo-a substrato da filosofia de vida, do meu caminho. Assim, a retidão deve ser um valor assimilado pela prática pessoal persistente e constante, e ñ simplesmente difundido ou tagarelado via papagaio. Para assimilar um valor ele deve fazer sentido p/ mim. Entendendo o pq da ação e do resultado e adequo a minha conduta ao objetivo final.
A retidão que falo aqui, e como aprendi com Pedro Kupfer, significa retidão de conduta, sermos absolutamente responsáveis por nossas palavras e ações. Diz Kupfer que o início desse caminho é exercer controle sobre a palavra emitida e isso extender-se-á a todas as atitudes. Mentir e falsear a verdade por obra do ego é a forma mais descarada de desviar-se do caminho. "Arjanam" é tal como a flecha de um arco. Intenção, palavra, ação e objetivo final são as partes dessa flecha. Uma vez lançada a palavra ñ tem volta daí a importância em cuidar da língua.
Ñ existe atitude humana livre e consciente s/ que haja uma intenção por base. A palavra como atitude, é portanto precedida de uma intenção que nasce na mente do Homem. A palavra que segue no Dharma, deve ser clara e verdadeira, c/ a intenção de ajudar, dita com "mel na língua" de forma que o ouvinte a entenda e lhe seja útil para sua própria felicidade.
Língua solta e falta de educação, por mais verdadeiro que seja o conceito, ñ é eficaz para ajudar mto menos ensinar. O controle da língua é considerado por mtos o "tapas" mais importante dentro da prática, pois silenciar sobre a verdade é fácil, difícil é dizê-la c/ "mel na língua". E, se meu objetivo é a verdade, a verdade última, todos meus atos e palavras devem ser pautados por ela. Se minto ou falto c/ a verdade, se permito a ñ verdade acontecer na minha vida ocorre uma cisão dentro de mim.
Sábias palavras ouvi de uma tia minha há anos: ”mentir é fácil, cuidar da mentira é que é difícil”. Nada mais verdadeiro que esse ensinamento. Como se a vida ñ fosse complicada suficiente, ao mentir preciso lembrar-me do que falei e pra quem falei, preciso ter excelente memória, pois caso contrário entraria em contradição o tempo todo, teria que dividir as pessoas em grupos pequenos para poder controlar as falsidades que perpetrei, enfim, viveria dividido e dividindo.
Mentira é divisão, mesmo as mentiras “sem conseqüências”, ou mentiras "brancas" geram tensão dentro de mim. E mais ainda, mentindo eu criaria, como ouvi da professora Glória Arieira, duas pessoas dentro de uma só: o ator e o pensador. De tanto mentir, minha realidade seria dupla.
De tanto faltar com a verdade, criei uma divisão entre aquele que pensa que faz e o que faz realmente. O pensador deve ser o ator da ação, senão eu passo a acreditar na minha própria mentira e cada vez a bola de neve aumenta mais. Portanto, vendo que essa bola de neve surge lá atrás, naquele ponto onde eu faltei com a verdade, que isso se transformará num monstro e me dividirá em duas entidades antagônicas, eu desenvolvo o valor real pela verdade. Isso estrutura toda a minha vida e minha forma de viver e conviver com os outros. Então a verdade, bem mensurada para melhor ser compreendida, suave e c/ a intenção de ajudar deve sempre sair da boca do "sadhalka" (buscador) e "Arjanam", um dos seis valores que o sábio Sanatkumara ensina ao Rei Cego Dhritarastra no Épico Mahabharata é uma prática que consiste em cultivar tais valores para ter uma vida feliz, é fazer coincidir nossas intenções, palavras e ações c/ aquilo que é certo: o dharma, a justiça universal.

Como ensina Pedro Kupfer: "Aquilo que penso é aquilo que falo; aquilo que falo é aquilo que faço. Isso é retidão."

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

como diria Sartre...

Entre as muitas coisas profundas que Jean Paul Sartre disse, essa é uma das que mais amo:
“Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.“ Eu páro. Leio de novo. E penso. Lamentamos muito a maldade que fizeram conosco... mas se Sartre está certo, essa maldade pode ser o lugar onde iremos plantar nosso jardim!


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

um pouco de Flávio Gikovate

O individulaismo é um avanço. O indivíduo começar a se reconhecer como unidade. ao invés de ser uma fusão de 2 metades, a minha proposta, que é uma coisa que eu chamo de +amor, é a aproximação de duas unidades, ou seja, dois indivíduos inteiros, o que, obviamente, pressupõe o fim de uma série de coisas. Primeiro: o fim da noção de complemento, porque duas metades que se fundem, não é bem metade... é meio a tampa e a panela, que é uma ideia de complemento, e que é uma idéia ainda muito relacionada a um amor de sobrevivência e, na minha cabeça, a aproximação de duas unidades, ela pressupõe afinidades. Porque os dois pensam, os dois tem integridade moral, afinidades de caráter e afinidades de gostos, interesses e projetos de vida. O +amor seria uma espécie de amizade com vínculo bastante erótico, mas entre duas pessoas inteiras. Portanto, é uma relação muito mais consistente, de uma qualidade completamente diferente. É um novo romantismo.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

aprendizado

Não basta que a mente e o corpo estejam fazendo o ásana. Você precisa estar nele; tem de colocar nele a sua Alma. O ásana virtuoso parte do coração, não da cabeça.

B.K.S.Iyengar

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

oração do perdão

Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham a minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar.
A partir deste momento, eu perdôo todas as pessoas que de alguma forma me injuriaram, me prejudicaram ou me causaram dificuldades desnecessárias.
Perdôo sinceramente quem me rejeitou, me odiou, me abandonou, me traiu, me ridicularizou, me humilhou, me amedrontou, me iludiu.
Perdôo especialmente, quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada.
Reconheço que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre mim seu mau caráter.
Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.
Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos.
Iniciei agora uma nova etapa de minha vida, em companhia de gente amiga, sadia e competente.
Queremos compartilhar sentimentos nobres, enquanto trabalhamos pelo progresso de todos nós.
Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas.
Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida íntima definitivamente.
Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, por isso me ajudou a sair do nível comum ao nível espiritualizado em que estou agora.
Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que elas sejam castigadas pela lei de causa e efeito, nesta vida ou em futuras.
Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas.
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente ou inconscientemente, eu ofendi, injuriei, prejudiquei ou desagradei.
Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor de minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior.
Ao relaxar, minhas sensações revelam que este contato foi estabelecido.
Agora, dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu Superior, pedindo orientação, proteção e ajuda, para a realização, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor.
Agradeço, de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o bem do próximo, atuando como agente catalisador do Entusiasmo, Prosperidade e Autorealização.
Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.
Assim seja, assim é e assim será.
Assim Seja Amém! 

oração



Divino Criador, pai, mãe, filho em Um...
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão...
Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz...Assim está feito.     
- Kahuna Morrnah Simeona

sábado, 28 de maio de 2011

eu desejo


Que todos os seres tenham a felicidade e sua causa.
Que todos os seres sejam livres do sofrimento e de sua causa.
Que todos os seres jamais se separem da grande felicidade
que está além de todo o sofrimento.
Que todos os seres sempre vivam em equanimidade, 
livres da atração por uns e da aversão por outros.
Que todos os seres se recuperem das doenças causadas pela poluição 
física e mental, e gozem da saúde relativa e absoluta agora e sempre.
Que todos os seres relaxem em um meio ambiente 
interno e externo puro e saudável agora e sempre.
Que todos os seres desfrutem de paz interna 
e paz no mundo agora e sempre.