terça-feira, 13 de dezembro de 2011

um pouco de Flávio Gikovate

O individulaismo é um avanço. O indivíduo começar a se reconhecer como unidade. ao invés de ser uma fusão de 2 metades, a minha proposta, que é uma coisa que eu chamo de +amor, é a aproximação de duas unidades, ou seja, dois indivíduos inteiros, o que, obviamente, pressupõe o fim de uma série de coisas. Primeiro: o fim da noção de complemento, porque duas metades que se fundem, não é bem metade... é meio a tampa e a panela, que é uma ideia de complemento, e que é uma idéia ainda muito relacionada a um amor de sobrevivência e, na minha cabeça, a aproximação de duas unidades, ela pressupõe afinidades. Porque os dois pensam, os dois tem integridade moral, afinidades de caráter e afinidades de gostos, interesses e projetos de vida. O +amor seria uma espécie de amizade com vínculo bastante erótico, mas entre duas pessoas inteiras. Portanto, é uma relação muito mais consistente, de uma qualidade completamente diferente. É um novo romantismo.

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