sábado, 25 de agosto de 2012

Você tem medo do desconhecido?


"Não há despertar sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão". (Carl Jung)

No fundo de suas mensagens, tanto Jesus Cristo, Buda, quanto Sigmund Freud, Carl Gustav Jung ou Albert Einstein, entre outros, quiseram dizer a mesma coisa, ou seja, que ninguém se torna consciente, iluminado, sem ter passado pelo caminho da escuridão e da dor.
Pode parecer masoquismo, mas somente superamos nossas crises pessoais se dominamos o medo de enfrentar o desconhecimento de si mesmo, que é o sentimento de insegurança representado pelo receio de visualizar com um melhor nível de lucidez, as origens de nosso sofrimento.

Quando enfrentamos as desagradáveis surpresas ou os desafios que a vida costuma oferecer, adquirimos uma firmeza interior que torna a nossa alma "calejada" para o enfrentamento de novas experiências. Chamamos a isso de capacidade de superar a dor pelo processo de autodescobrimento.
A experiência da dor, quando assimilada pelo processo de aprendizado natural ou de elaboração consciente através da psicoterapia de âmbito interdimensional, torna-nos pessoas mais humildes, menos orgulhosas e egoístas, propiciando, desta forma, uma abertura para o despertar de valores espirituais.

Nesta direção, o ego não precisa -e nem deve- ser anulado por valores que transcendem a realidade material, mas aceito como uma instância da personalidade que mantém o indivíduo ligado às necessidades de sobrevivência e de crescimento pessoal exigido pela dimensão terrena.
No entanto, uma vez controlado os excessos do ego, que tanto sofrimento têm causado ao homem em forma de desequilíbrio bio-psíquico-espiritual, o indivíduo passa a perceber uma outra realidade dimensional associada a sua legítima e intransferível identidade: a espiritual.

Portanto, ter medo do desconhecido é ter medo daquilo que não conhecemos em nós mesmos e no outrem, pois a natureza humana é a mesma em qualquer lugar do planeta Terra. Como desconhecemos a natureza humana, adquirimos medos que se estruturam psiquicamente durante as muitas vidas do espírito imortal. Medos que resultam em patologias do corpo e da alma em perfeita sintonia com experiências do passado.
Vínculos com o pretérito, que devido à nossa falta de discernimento, provoca-nos níveis de sofrimento vida após vida, até percebermos que a experiência da dor tem um profundo significado para o despertar de consciência.
Despertar de consciência que não ocorre sem antes passarmos pelo processo de aprendizado no palco da vida, onde o ego costuma exibir-se como ator que não encontra concorrência no cenário da reencarnações...
Palco ou cenário onde deixar a vida passar sem o envolvimento relacionado a possíveis descobertas, torna-se mais cômodo do que partir para o enfrentamento de medos cujas verdades podem assustar pelo fato de pertencerem ao âmbito do desconhecido.

O despertar de consciência, portanto, nos tira do marasmo das acomodações que construímos com o passar das vivências no corpo físico. Situação que desencadeia uma série de inéditas experiências ligadas à nossa natureza de permanente vínculo interdimensional.
Apesar de sermos seres dotados de excepcional capacidade de evolução, aprendemos a não ter medo do escuro de nossas limitações, quando acordamos para a claridade de consciências reveladas à imagem do Criador.

Há muitos anos tentamos compreender a mensagem de Mahatma Gandhi vinculada à anti-violência, ou a mensagem de Albert Einstein à necessidade de expandirmos a consciência. Na verdade, torna-se difícil a compreensão de que estas mensagens estejam simbióticamente envolvidas com as obras de Jesus Cristo, Buda, ou com os estudos de Sigmund Freud ou de Carl Gustav Jung.
Entretanto, a síntese destas mensagens revela um mesmo sentido para a existência humana: a cura do sofrimento através do despertar de consciência para as verdades que se encontram internalizadas em cada indivíduo dotado de inteligência e livre-arbítrio.
 
Flávio Bastos.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

autoconhecimento


Há um lugar místico em mim
Algo assim, bem escondido
Um planeta inexplorado
Um horizonte perdido
Me embrenhei na mata virgem
Como um nativo zumbi
Mergulhei fundo no oceano
Como um Jacques Cousteau parti
Explorador sem experiência
Marinheiro de primeira viagem
Embarquei de peito aberto
Levando só a coragem
Coragem pra enfrentar
Frente a frente eu comigo
Como se enfrenta um irmão
No exército inimigo
Coragem pra encarar
Frente a frente eu no espelho
Como se encontra um irmão
Que lhe nega um conselho


terça-feira, 7 de agosto de 2012

liberando memórias negativas


Em  Havaiano, Ho'o significa “causa”, e ponopono quer dizer “perfeição”, portanto Ho’oponopono significa “corrigir um erro” ou “tornar certo”.
Você pode através desse sistema se livrar das recordações que tocam repetidamente na sua mente (aquela cnversa mental interna incessante - principalmente depois de situações estressantes e desagradáveis) e encontrar a Paz.
Sem os pensamentos se repetindo, sem crenças limitadoras, sem condicionamentos, sem as lembranças dolorosas, um espaço vazio se abre dentro de você. O Ho’oponopono lhe permite soltar estas recordações dolorosas, que são a causa de tudo que é tipo de desequilíbrios e doenças. Na medida em que a memória é limpa, pensamentos de origem Divina e Inspiração ocupam o vazio dentro de você. A única coisa que devemos fazer é limpar; limpar todas as recordações, com quatro simples frases que abrangem tudo:
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.
Lembrem-se, um problema é uma memória repetindo uma experiência do passado. O Ho’oponopono é um apelo a Divindade para cancelar as memórias que estão se repetindo como problemas. O Dr. Len mantém essa frase em mente sempre; “A paz começa comigo”, é o que ele procura praticar embora ainda tropece vez ou outra.

Com o Ho’oponopono estamos assumindo a responsabilidade pelas memórias que compartilhamos com as outras pessoas. Pesquisas mostram que á todo momento existem 11 milhões de “bits” de informação em nossa volta, mas só percebemos 15 “bits”, e são em cima desses “bits” que julgamos as coisas! Portanto, não sabemos o que realmente está acontecendo. Então dizemos para a Divindade; “Se existe algo acontecendo em mim que me faça vivenciar as pessoas de determinada maneira, eu gostaria de liberar isso.” Largando de mão essa vontade de consertar as coisas, de mudar as pessoas, deixando Deus fazer, nós mudamos nosso mundo interior o que causa uma mudança também no mundo externo.
Ser 100% responsável é um caminho de pedras, por ser o intelecto tão insistente. Quando nos ocorre um problema o intelecto sempre busca alguém ou alguma coisa para culpar. Insistimos em procurar fora de nós a origem dos nossos problemas.

A kahuna* Morrnah Simeona, professora do Dr. Len, ensinava que; ”Estamos aqui somente para trazer Paz para nossa própria vida, e se trazemos a Paz para nossa vida tudo em nossa volta descobre seu próprio lugar, seu ritmo e Paz.”.
Esta é a essência do processo Ho’oponopono.
*”Kahuna” em Havaiano significa “guardião do segredo”

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Auto-sabotagem

O nosso inconsciente compõe-se impressões internalizadas ao longo de toda a vida. Daí surgem os bloqueios, os traumas, as crenças limitantes e os medos. Dentre tantos fatores negativos que afloram desse nível, talvez o mais nocivo seja a autossabotagem. Essa força interior representa a incrível capacidade que temos em inventar desculpas para permanecer onde estamos. Dessa forma, nos convencemos de que é melhor que tudo fique como está porque “inconscientemente” não queremos sair da atual zona de conforto.
Todos nós temos medo de encarar os desafios que a mudança de paradigma exige. Assim, fazemos ou deixamos de fazer muitas coisas simplesmente para alimentar um processo de autossabotagem que justifica a necessidade de manter as coisas como são. E isso provoca estagnação, preguiça, procrastinação e pessimismo. Quando atinge um patamar elevado em nossa rotina gera um comodismo crônico que cria uma vida fútil, fracassada e sem perspectivas.
Quantas vezes adiamos aquele novo projeto por conta dos possíveis desafios que não queremos enfrentar?
Quando alguém nos apresenta algo novo que poderia ocasionar uma mudança substancial, o sabotador interno logo entra em ação e cria desculpas esfarrapadas como: “é bom, mas é muito caro.” Se for de graça, surge outro tipo de argumento argumento, como: “se fosse bom, não seria gratuito.”
A autossabotagem é uma força muito poderosa, engenhosamente elaborada pelo nosso inconsciente com a finalidade de fazer valer as "verdades" assimiladas ao longo de toda a vida. Ou seja: se estamos onde estamos é porque assimilamos esse estado de ser como nossa condição de vida. Então, toda possibilidade de mudança soa a nível inconsciente como algo estranho, portanto, perigoso. Nesse contexto entra o controlador interior, elaborando uma série de justificativas com a finalidade de eliminar o suposto perigo exterior ocasionado pela mudança e pelo novo. Assim, adiamos indefinidamente atitudes e ações que poderiam mudar os rumos de nossa vida, como: fazer um novo curso, praticar exercícios, mudar a alimentação, dormir melhor, deixar de fumar, praticar técnicas de aperfeiçoamento, mudar o pensamento e a emoção e tantas outras atitudes e ações que trariam um grande impacto positivo.
Muito bem! O sabotador existe dentro de nós e age sempre com a finalidade de preservar o que somos, em detrimento daquilo que desejamos ser. Mas, como isso quase sempre gera limitação, precisamos encontrar formas de burlar esse sistema interno de preservação do nosso estado atual de consciência. Como? Aceitando a mudança como aliada ao invés de uma inimiga, buscando superar o medo do novo, enfrentando o eu inferior de maneira direta e agressiva, agindo apesar do medo, da angústia e da dúvida inicial.
Muitas vezes, deixei de agir e me privei de experimentar a alegria da mudança e do novo pelo fato de ter dado ouvidos ao meu eu inferior. Isso porque não sabia que o pequeno eu dentro de mim agia geralmente em conformidade com as impressões gravadas por conta de experiências negativas do passado. Por outro lado, todas as vezes que agi rumo a uma mudança coerente e plausível, pude experimentar o êxtase da descoberta e do novo.
O auto-sabotador é o eu inferior, formado pela assimilação de experiências vividas, geralmente com ênfase no negativo. Portanto, pouco pode contribuir para o nosso crescimento que se estabelece sempre perante a ação e a mudança. Somente através da integração com o nosso Eu Superior, podemos crescer, superar e vencer. Isso se faz através da visão direcionada para o futuro, relegando o passado a um segundo plano.
A mudança de perspectiva que você quer e precisa, exige fé em si mesmo e na existência de algo superior que transcende o plano ordinário da vida. Desperte e permita a ação criadora dentro de você, alimentando o entusiasmo, a alegria e a esperança. Permita que o Grande Eu, alinhado ao Princípio Cósmico Criador governe sua vida. Mesmo que o medo do novo persista por um tempo, desafie-o através da atitude e da coragem.
Aceite a realidade de que há uma Inteligência Suprema, Onipresente e Onipotente permeando tudo à sua volta. Substitua o governo do eu interior, embasado no medo, pelo domínio do Eu Superior, alinhado ao Criador de todas as coisas. Através dessa concepção, você será capaz de aniquilar o sabotador interno e se tornará mais seguro de si, apto a provocar a mudança necessária para que a sua vida seja plena, próspera e feliz

quarta-feira, 20 de junho de 2012

você é o que pensa.


Os pensamentos têm grande poder. Eles são como sementes que você planta na mente. Quanto mais você mantém um pensamento, mais poder ele terá. Pensamentos positivos dão energia e força. Pensamentos negativos nos roubam poder e nos fazem sentir cansados. Somos positivos por natureza. Negatividade é resultado de um pensamento falho. Você pode mudar, se quiser. Você não pode controlar os outros e as situações, mas você pode controlar o que está acontecendo dentro de você. Leva tempo pra transformar esses padrões de pensamento. Seja paciente consigo. Comece com um pensamento: hoje!
BK Prashant.

mais amor, por favor.

Na sua vida, não tenha medo de ser fraco, já que a fraqueza representa capacidade de amar. Quando o outro, pelas mais diversas razões esperar pelo seu ódio, surpreenda-o com o seu amor.
- Pe. Fábio de Melo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

desejos

Estar disposto a sacrificar o que somos
por aquilo em que podemos nos transformar.
Isso é o que importa.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

minha amiga física quântica.

A Física Quântica nos mostra que o universo é pensante. Que os fótons que permeiam este imenso espaço vazio captam todos os nossos pensamentos como esponjas. Portanto tudo o que pensamos transita no ar que  nos envolve. Agora mesmo, feche os olhos e com os olhos da sua mente visualize um lago... Jogue um pequeno pedregulho e veja as ondulações que ocorrem... Viu? Então, dessa mesma maneira os fótons também reverberam, permanentemente, criando oscilações no universo. Essas oscilações chegam até nós, como que penetrando em nossas células nos influenciando de uma maneira poderosa. Somos todos atingidos pelos pensamentos de toda a humanidade.
Neste mundo de violência em que estamos vivendo, a maioria desses pensamentos são de medo, insegurança, angústica, tristeza... E isto vira uma bola de neve, em efeito dominó... sem fim...
É chegada a hora de mudarmos os hábitos antigos, de criarmos novos paradigmas que não sejam mais nefastos individualmente e em termos de coletividade.
Precisamos criar em nós, primeiramente dentro de nossos corações, as transformações que queremos ver no mundo lá fora. A cada pensamento negativo que você tiver, imediatamente cancele e repita uma frase de comando positiva que reponha a idéia contrária. Mas lembre-se sempre positiva como por exemplo: eu sou saudável, eu me sinto em paz e feliz, eu posso, etc.
Segundo a sabedoria dos povos antigos, quando um por cento da população de um local estiver sintonizado com uma mesma intenção, começará então o efeito que desejam. Precisamos agir juntos, para que juntos façamos a diferença para um mundo melhor. Um mundo onde poderemos viver com mais paz, mais harmonia, mais alegria, mais amor. Comece fazendo sua parte, comece participando, comece com a intenção forte de mudar a si mesmo. Comece também a fazer uma corrente influenciando seus familiares, seus amigos, as pessoas que trabalham com você. Lembre-se que pessoas em paz têm mais saúde e vivem melhor. Conscientize-se do seu poder interior de ser o diretor e ator do filme da sua própria vida. Elimine então o melodrama da sua vida e escreva um novo script baseado em paz, harmonia, alegria e amor!

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domingo, 10 de junho de 2012

perdoe a si mesmo.

Perdoar é aceitar que a coisas ruins podem - e de fato - acontecem na vida das pessoas, e que as pessoas mesmo quando amam, se machucam. Mas perdoar a si mesmo talvez seja um dos maiores desafios do ser humano, pois está relacionado com a capacidade de auto aceitação. Perdoar a si mesmo e não se culpar é entender que ninguém é perfeito. Todos nós erramos. Mas muitos passam anos envergonhados porque não se perdoam por seus erros. É preciso separar o erro que foi cometido daquilo que voce é. As pessoas próximas a você - provavelmente as de maior importância na sua vida - sabem quem você é. Você cometeu um erro, não é O ERRO. A culpa é a raiz de muitos sentimentos negativos e de sofrimento. A culpa paralisa e infelicita uma pessoa. Uma maneira de cultivar a culpa é estar sempre exigindo perfeição de si mesmo. Precisamos ficar livres do perfeccionismo, que é tão comum na cultura ocidental. Esse sentimento nos oprime.
Perdoar a si mesmo, é uma libertação e requer enfrentar os próprios medos, julgamentos, injustiças, limitações, olhar para a própria vida e lembrar de quantas vezes já errou e quantas vezes já acertou. Somos seres humanos, estamos em constante processo de aprendizagem e evolução. E nesse caminho acertamos e erramos, além disso os tempos mudam, os valores também. Perdoar a si mesmo significa rever crenças, valores, paradigmas, preconceitos . Por isso perdoar-se às vezes é tão difícil. Ficamos presos em nossa próprias armadilhas mentais e nos tornamos reféns psicológicos de nossa próprias regras, sendo que o único modo de se libertar é rever suas crenças. Isto é mudar. Por isso é tão importante aprender a perdoar-se. Para poder evoluir. É uma etapa importante compreender o que é o auto-aperfeiçoamento: assumir nossos erros, sem culpa, entendendo que todos nós, seres humanos, os cometemos.
Não se pode viver plenamente o presente e tampouco criar um futuro, estando preso ao passado.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

aceitação

Que eu tenha serenidade para aceitar com amor o que eu não posso mudar e força para mudar o que eu posso mudar. Eu não posso mudar o passado porque já é passado. Mas posso mudar minha atitude, minha compreensão. Posso mudar a maneira como me relaciono com os outros. Que eu tenha sensibilidade e sabedoria para saber a diferença entre o que eu posso e o que não posso mudar.

Swami Dayananda

domingo, 18 de março de 2012

só ele.

Só ele conheceu uma mulher corajosa que admitiu todos os medos, todas as neuroses, todas as inseguranças, toda a parte feia e real que todo mundo quer esconder com chapinhas, peitos falsos, bundas falsas, bebidas, poses, frases de efeito, saltos altos, maquiagem e risadas altas. Ninguém nunca me viu tão nua e transparente como ele. Só ele viu meu corpo de verdade, minha alma de verdade, meu prazer de verdade, minha ira que nem eu mesma conhecia e meu choro baixinho com medo de não ser bonita e inteligente, de não ser boa o suficiente. Só para ele eu me desmontei inteira porque eu sabia que ele me amaria mesmo eu sendo meio louca, desfigurada, intensa e verdadeira, como um quadro do Picasso... uma mulher com todos os defeitos e loucuras que só uma grande e verdadeira mulher tem.

sábado, 17 de março de 2012

doida ou santa?

A mulher livre, que não esconde que gosta muito de sexo, pode gerar insegurança e preconceito nos homens que ainda não se libertaram dos valores patriarcais. E aí fica a pergunta: o que os homens querem de nós, mulheres, em relação ao sexo? Não sei ao certo. Se formos comportadas, perdemos a 'vaga' para as mais despudoradas ou seremos eternas vítimas de traições. Se formos adeptas do sexo sem pudores, podemos ser taxadas de vagabundas e não sermos levadas à sério. Pasmem, mulheres, mas nos dias de hoje ainda existem homens que - surpreendentemente - separam as "pra namorar" das "pra transar". Sim. Sendo que a escolha de uma companheira deveria partir do seguinte princípio: caráter, personalidade, afinidades... Fazemos o que, então? Fingimos ser quem não somos e seguimos vivendo num eterno teatro, num eterno jogo? É melhor sermos doidas ou santas? Uma experiência vivida me faz pensar sobre isso. Mas conclusão mesmo, não chego à nenhuma.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

bioenergética



O eixo da Análise Bioenergética está calcado nos conceitos de saúde vibrante, grounding, respiração, carga e descarga de energia, movimento livre e espontâneo. Compreende a personalidade, a qualidade dos relacionamentos, os processos de pensamento e a sexualidade, em função dos processos energéticos. A abordagem tem como ponto de partida o trabalho corporal, buscando a integração entre corpo, mente e espírito.
A Análise Bioenergética foi criada a partir do trabalho de Wilhelm Reich. Reich foi um psicanalista, aluno de Freud, que depois desenvolveu os princípios da terapia corporal, desde a década de 1930. Ele começou a trabalhar diretamente com o corpo, com uma técnica que visava especificamente aprofundar e liberar a respiração, a fim de melhorar e intensificar a experiência emocional. Mais tarde, Alexander Lowen e John Pierrakos, alunos de Reich, ampliaram esse método transformando-o no que se conhece hoje como Análise Bioenergética. Juntos começaram a explorar possibilidades diferentes de trabalhos envolvendo o corpo no processo terapêutico. Buscando liberar as tensões, criaram as posturas em pé para promover vibrações, e desta descoberta nasceu o conceito de grounding.
Depois de algumas experiências, trabalhando consigo próprios e com pacientes, eles perceberam que era possível utilizar em conjunto o grounding, a respiração e as vibrações involuntárias, associadas ao som e aos toques sobre a musculatura tensa, para promover a ligação energética e emocional entre sentimentos do coração, sentimentos sexuais e a consciência. Partiam dos movimentos voluntários para despertar os involuntários e assim desencadear os sentimentos inconscientes enraizados na memória corporal.
A análise bioenergética foi desenvolvida, primeiramente, como um método para tratamento dos sintomas neuróticos (depressão-ansiedade) e para pessoas com problemas sexuais e de relacionamentos. O acesso à experiência corporal é de grande valia no tratamento de personalidades com disfunções pré-genitais (como organizações borderline e estruturas narcísicas) e também nas doenças psicossomáticas. Mas mesmo pessoas sem nenhuma queixa clínica poderão obter, com a análise bioenergética, uma maneira satisfatória para resolver momentos de crise pessoal, aprofundar o autoconhecimento ou liberar sua vivência em direção à alegria e à criatividade.
Os padrões corporais cronicamente rígidos, juntamente com as representações mentais, crenças e valores que sustentam esses padrões, constituem a estrutura de caráter, que influencia a autopercepção física, a auto-estima, a auto-imagem e o intercâmbio com o ambiente. O terapeuta bioenergético possui uma segunda linguagem, com o uso da terapia corporal, com a qual pode se comunicar com seu cliente. Esta segunda linguagem possibilita reviver as relações primárias do cliente e alcançar mais facilmente um nível mais profundo de experiência do que aquele obtido com a abordagem puramente verbal.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

yoga


Yoga é exatamente a viagem dos que, intoxicados de divertimento, acordados pelas abençoadas pancadas das vicissitudes, saudosos da ¨casa do Pai¨, já decisivamente convertidos, se tornaram aspirantes ao Eterno. Yoga é o caminho e o caminhar que conduzem a Deus. Yoguin é aquele que, tendo despertado visto a impermanência e a falência dos valores mundanos, seja cristã, hinduísta, budista, judeu, maometano, está a caminho, pagando o preço dos desafios, das fadigas, das quedas, de todos os sacrifícios, mas sempre avançando sempre querendo chegar.
Professor Hermógenes

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

discernimento.



Não se deixe encantar pelas aparências. Cultive o sentido da pesquisa da verdade.
Quem é mais feliz: um administrador corrupto, nadando em dinheiro, fuçando o impuro prazer que o dinheiro compra, ou o homem sábio que, em sua humildade, firme na rocha de sua fé, tendo alcançado o tesouro da renúncia, no silêncio e na solidão, sem precisar de nada nem ninguém, se entrega à delícia suprema de encontrar-se com o Verdadeiro Deus, que mora em seu coração?

Não se deixe iludir.

repito de novo. quer?



Eu já disse, mas vou repetir:
Não se represa um rio, não se engana a natureza.
Faça a represa que quiser, pois o rio cedo ou tarde vai arranjar um jeito de rasgar a terra. Abrir um caminho e voltar a correr em seu leito de origem.

- M. Falabella.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

retidão

Dentro do caminho por mim escolhido, "arjanam" (retidão) se faz essencial em cada atitude.
Sadhana é o caminho da prática e a retidão nesse caminho sustenta a própria prática fazendo-a substrato da filosofia de vida, do meu caminho. Assim, a retidão deve ser um valor assimilado pela prática pessoal persistente e constante, e ñ simplesmente difundido ou tagarelado via papagaio. Para assimilar um valor ele deve fazer sentido p/ mim. Entendendo o pq da ação e do resultado e adequo a minha conduta ao objetivo final.
A retidão que falo aqui, e como aprendi com Pedro Kupfer, significa retidão de conduta, sermos absolutamente responsáveis por nossas palavras e ações. Diz Kupfer que o início desse caminho é exercer controle sobre a palavra emitida e isso extender-se-á a todas as atitudes. Mentir e falsear a verdade por obra do ego é a forma mais descarada de desviar-se do caminho. "Arjanam" é tal como a flecha de um arco. Intenção, palavra, ação e objetivo final são as partes dessa flecha. Uma vez lançada a palavra ñ tem volta daí a importância em cuidar da língua.
Ñ existe atitude humana livre e consciente s/ que haja uma intenção por base. A palavra como atitude, é portanto precedida de uma intenção que nasce na mente do Homem. A palavra que segue no Dharma, deve ser clara e verdadeira, c/ a intenção de ajudar, dita com "mel na língua" de forma que o ouvinte a entenda e lhe seja útil para sua própria felicidade.
Língua solta e falta de educação, por mais verdadeiro que seja o conceito, ñ é eficaz para ajudar mto menos ensinar. O controle da língua é considerado por mtos o "tapas" mais importante dentro da prática, pois silenciar sobre a verdade é fácil, difícil é dizê-la c/ "mel na língua". E, se meu objetivo é a verdade, a verdade última, todos meus atos e palavras devem ser pautados por ela. Se minto ou falto c/ a verdade, se permito a ñ verdade acontecer na minha vida ocorre uma cisão dentro de mim.
Sábias palavras ouvi de uma tia minha há anos: ”mentir é fácil, cuidar da mentira é que é difícil”. Nada mais verdadeiro que esse ensinamento. Como se a vida ñ fosse complicada suficiente, ao mentir preciso lembrar-me do que falei e pra quem falei, preciso ter excelente memória, pois caso contrário entraria em contradição o tempo todo, teria que dividir as pessoas em grupos pequenos para poder controlar as falsidades que perpetrei, enfim, viveria dividido e dividindo.
Mentira é divisão, mesmo as mentiras “sem conseqüências”, ou mentiras "brancas" geram tensão dentro de mim. E mais ainda, mentindo eu criaria, como ouvi da professora Glória Arieira, duas pessoas dentro de uma só: o ator e o pensador. De tanto mentir, minha realidade seria dupla.
De tanto faltar com a verdade, criei uma divisão entre aquele que pensa que faz e o que faz realmente. O pensador deve ser o ator da ação, senão eu passo a acreditar na minha própria mentira e cada vez a bola de neve aumenta mais. Portanto, vendo que essa bola de neve surge lá atrás, naquele ponto onde eu faltei com a verdade, que isso se transformará num monstro e me dividirá em duas entidades antagônicas, eu desenvolvo o valor real pela verdade. Isso estrutura toda a minha vida e minha forma de viver e conviver com os outros. Então a verdade, bem mensurada para melhor ser compreendida, suave e c/ a intenção de ajudar deve sempre sair da boca do "sadhalka" (buscador) e "Arjanam", um dos seis valores que o sábio Sanatkumara ensina ao Rei Cego Dhritarastra no Épico Mahabharata é uma prática que consiste em cultivar tais valores para ter uma vida feliz, é fazer coincidir nossas intenções, palavras e ações c/ aquilo que é certo: o dharma, a justiça universal.

Como ensina Pedro Kupfer: "Aquilo que penso é aquilo que falo; aquilo que falo é aquilo que faço. Isso é retidão."

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

como diria Sartre...

Entre as muitas coisas profundas que Jean Paul Sartre disse, essa é uma das que mais amo:
“Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.“ Eu páro. Leio de novo. E penso. Lamentamos muito a maldade que fizeram conosco... mas se Sartre está certo, essa maldade pode ser o lugar onde iremos plantar nosso jardim!